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domingo, 26 de agosto de 2012

DTM - Round 7 - Zandvoort - Audi 1-2-3


O tradicional circuito de Zandvoort, na Holanda, na manhã de hoje foi palco da sétima etapa do DTM, Campeonato Alemão de Carros de Turismo, pista aquela que, apesar de ser um mero remendo do desafiador traçado que a tornou conhecida e temida, não perdeu sua característica principal de ser uma espécie de "montanha-russa", com subidas e descidas bastante interessantes, o que torna prazerosa a pilotagem, principalmente no primeiro terço de sua extensão, o único que foi mantido após a reforma de 1999.

Por se tratar de uma pista bastante estreita e sinuosa, com retas relativamente curtas para os padrões atuais, era de se esperar uma corrida enfadonha, com pouquíssimas ultrapassagens em pista, a ser decidida na estratégia das paradas obrigatórias para a troca de pneus.

Entretanto, foi a garoa, que caiu em dois momentos distintos da competição, que deu oportunidade para que a prova tivesse alguma movimentação, evitando, assim, o total marasmo.

Com a pista já seca após a forte chuva que caiu pouco antes da largada, o início da prova foi bastante confuso, com muitos toques, um deles entre Molina e Wickens ainda na reta principal, e outro entre Wickens, Vietoris, Frey, Priaulx e Coulthard na Hugenholtz, sendo este último causado nitidamente pela umidade da pista em razão da garoa que começou a cair ao apagar das luzes vermelhas.

Para a sorte dos pilotos, o safety car foi acionado, o que evitou uma parada desnecessária fora da janela prevista para as trocas de pneus obrigatórias, o que auxiliou a formação do trilhos eco.

Quando o asfalto secou, a prova voltou "ao normal", sem muitas alternativas, e tudo se encaminhava para mais um final tedioso até que, de repente, na volta 28 a garoa apareceu de forma leve, mas o suficiente para deixar a pista bastante escorregadia, trazendo algumas reviravoltas que animaram a prova até a bandeirada final.

Nesse quadro, quem seu deu bem foi a Audi que, de forma dominante, ficou com as três vagas do pódio, algo que nenhuma marca conseguiu conquistar em 2012, depois de conquistar as cinco primeiros posições no grid de largada.

Dos pilotos da fábrica das quatro argolas, quem se destacou foi novamente Edoardo Mortara, que vence pela segunda vez na temporada e poderia estar na briga direta pelo título se não fosse os péssimos resultados nas primeiras três provas do calendário, já que desde a prova em Spielberg o italiano foi o piloto que mais pontuou, com duas vitórias, um segundo lugar e um abandono.

Por outro lado, Mike Rockenfeller, que liderou a maior parte da prova, teve de se contentar com o segundo lugar após sofrer uma linda ultrapassagem de Mortara na volta 32, em condições de pista ainda críticas, na curva Tarzan, com direito a troca de tinta entre os carros e tudo mais.

Depois duas provas consecutivas longe da zona de pontuação, Mattias Ekström, que já foi o melhor piloto Audi do campeonato, conseguiu retornar ao pódio ao vencer uma grande batalha com Gary Paffett, ainda que o sueco tenha sido incapaz de igualar o ritmo imprimido por Mortara e Rockenfeller, que iam à frente.

Enquanto o português Filipe Albuquerque perdeu mais uma oportunidade para pontuar depois de duas saídas de pista na Tarzan, Adrien Tambay, filho do ex-piloto de Fórmula 1 Patrick Tambay, conseguiu entrar na zona de pontuação pela primeira vez na carreira, ficando com um excelente quinto lugar.

Entretanto, o piloto mais desapontado da marca de Ingolstadt era mesmo Timo Scheider. Largando da pole, honra que o campeão de 2008 e 2009 não atingia desde a prova de encerramento do campeonato de 2010, em Hockenheim, o motor do Audi nº 4 apagou após um problema de embreagem, atirando-o para as últimas posições.

Na primeira relargada, Scheider acabou acertando a traseira de Coulthard na Hugenholtz e foi obrigado a fazer uma parada não programada para trocar o capô o qual, certamente devido a problemas de fixação, foi arrancado do carro duas voltas depois, levando-o a mais um abandono e a uma nova intervenção do safety car para a limpeza da pista.

Já a Mercedes-Benz viveu momentos contraditórios na pista com seus dois principais pilotos, já que Gary Paffett, que vinha fazendo uma excelente corrida de recuperação ao largar de oitavo, brigava pela última vaga no pódio quando foi atingido por Martin Tomczyk na Tarzan, levando-o a uma rodada.

Mostrando bastante fair play, Tomczyk, que foi obrigado a abandonar, foi até Norbert Haug, o "chefão" da Mercedes para explicar o ocorrido e se desculpar do incidente, deixando claro que não tinha agido propositadamente, já que fora surpreendido pela pista molhada devido à garoa que se iniciou de repente naquele instante.

A Paffett, que tinha seus adversários mais próximos na tabela sob controle, só restou começar a "remar" novamente ao cair para o décimo posto, conseguindo passar Werner, Farfus e Schumacher para ficar com a sétima posição.

Jamie Green, por outro lado, começou bem, mas caiu para o meio do pelotão após uma primeira parada desastrada, ainda que tenha tido êxito em se recuperar, muito graças ao problema de Paffett e Tomczyk, terminando a prova na quarta colocação.

O outro piloto da Mercedes que pontuou foi Ralf Schumacher, que nos treinos livres protagonizou uma cena "pastelão" ao derrubar quatro mecânicos de um outro time da marca da estrela de três pontas quando teve uma mangueira de ar enroscada em seu aerofólio traseiro.

A BMW também teve três pilotos na zona de pontuação, mas todos com apresentações discretas, com Spengler em um distante sexto, Werner (que largou em sétimo) em oitavo e o brasileiro Augusto Farfus em nono lugar após partir da distante vigésima colocação.

Esses foram os que pontuaram em Zandvoort:

Edoardo Mortara (ITA) Audi A5
Mike Rockenfeller (ALE) Audi A5
Mattias Ekström (SUE) Audi A5
Jamie Green (GBR) Mercedes-Benz AMG C-Coupé
Adrien Tambay (FRA) Audi A5
Bruno Spengler (CAN) BMW M3
Gary Paffett (GBR) Mercedes-Benz AMG C-Coupé
Dirk Werner (ALE) BMW M3
Augusto Farfus (BRA) BMW M3
10º Ralf Schumacher (ALE) Mercedes-Benz AMG C-Coupé

Após cair para terceiro com a vitória de Spengler em Nürburgring, Jamie Green reassume a segunda colocação e se aproxima de Paffett, o líder do campeonato, que vê sua vantagem diminuir de vinte para dezesseis pontos.

 Gary Paffett109
 Jamie Green 93
 Bruno Spengler 91
 Edoardo Mortara 74
 Martin Tomczyk 69
 Mike Rockenfeller 67
 Mattias Ekström 62
 Christian Vietoris 24
 Augusto Farfus 19
10º  Timo Scheider 18
11º  David Coulthard 14
12º  Andy Priaulx 14
13º  Filipe Albuquerque 12
14º  Adrien Tambay 10
15º  Miguel Molina 8
16º  Robert Wickens 8
17º  Ralf Schumacher 8
18º  Dirk Werner 5
19º  Joey Hand 2

Após abrir uma liderança folgada, a principal equipe da Mercedes vem tendo azares que permitem que os demais times se aproximem, ainda que a distância seja de 32 pontos para a sua mais próxima rival, que também corre sob a chancela da estrela de três pontas.

 Thomas Sabo/Mercedes-Benz Bank AMG
133
 Mercedes AMG
101
 BMW Team Schnitzer
96
 Audi Sport Team Rosberg
86
 Audi Sport Team Abt Sportsline 80
 Audi Sport Team Phoenix
75
 BMW Team RMG
71
 BMW Team RBM
33
 DHL Paket/Stern Mercedes AMG
22
10º
 Abt Sportsline
10

Com uma trifeta, a Audi, que amargava a terceira colocação após a prova em Nürburgring, deixa a BMW para trás e encosta perigosamente na Mercedes-Benz, que lidera com apenas cinco pontos de vantagem após chegar a abrir mais de cinquenta pontos na dianteira.

 Mercedes-Benz
256
 Audi
251
 BMW
200

A próxima etapa do calendário aconteceu em três semanas, no travado circuito de Oschersleben, prova que, no ano passado, foi vencida por Mattias Ekström, com um Audi A4 2009, e tem como recorde oficial o tempo de 1min22s991, marcado por Timo Scheider, também com um Audi A4 2009.

Abaixo seguem dois vídeos com uma volta virtual em Zandvoort:

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