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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Yas Marina



Sem qualquer descanso, o circo da Fórmula 1 segue da Índia diretamente para antepenúltima etapa do calendário, o GP de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, a ser disputado no circuito de Yas Marina, mais uma pista desenhada por Hermann Tilke e que recebe anualmente diversas críticas dos pilotos e jornalistas devido ao excesso de curvas de segunda e terceira marchas, bem como às dificuldades de se ultrapassar, como Fernando Alonso sentiu na pele em 2010 ao comboiar Vitaly Petrov praticamente a prova inteira, o que culminou na perda do título para Sebastian Vettel.

Abu Dhabi é a capital dos Emirados Árabes Unidos e tem como rival a cidade de Dubai, cidades que disputam em extravagâncias, já que, se uma possui um autódromo que recebe a Fórmula 1 e recentemente inaugurou um parque temático da Ferrari, a outra constrói, em pleno Golfo Pérsico, ilhas artificiais em formato de palmeira ou de continentes, tudo bancado pelo farto dinheiro advindo das reservas de petróleo na região.

Sabedores que o combustível fóssil está se esgotando, as autoridades locais partiram para o ramo do turismo e hoje ainda se ressentem de dificuldades financeiras causadas pela crise econômica de 2008.

Desenhado para ser uma versão árabe de Mônaco, o circuito de Yas Marina foi inaugurado em 2009, o que faz desta a quarta edição do GP de Abu Dhabi, seguindo a tendência atual da categoria de buscar os mercados asiáticos, os quais são sinônimo de dinheiro no bolso do Sr. Bernie Ecclestone, o todo-poderoso da Fórmula 1.

Sebastian Vettel é o piloto dominador dessa pista, pois venceu as prova de 2009 e 2010 e ainda detém o recorde da pista que remota ao ano de 2009, quando marcou o tempo de 1min40s279, com média de 199,387 km/h, a bordo do Red Bull RB5/Renault V8.

A pista tem 5,554 quilômetros de extensão e gira no sentido anti-horário, tendo ao todo 21 curvas, sendo doze para a esquerda e nove para a direita, com duas longas retas, que são os principais pontos de ultrapassagem, ainda que tal manobra seja artigo de luxo nesse traçado, e tem a curiosidade de possuir um túnel que serve para que o trecho de saída dos boxes cruze por baixo a pista, levando os carros à pista diretamente entre as curvas 2 e 3.

As esperadas reformas nas curvas 5 e 6, bem como a entrada da 7, alteração na cambagem da curva 9 e alargamento das curvas 13 e 14 prometidas para 2011 ainda não foram feitas, restando a todos apenas contemplar a beleza do hotel que fica à beira da pista, cuja iluminação à noite torna ainda mais belas as imagens, ainda que a prova em si não acompanhem essa beleza exterior.

Para este ano foram mantidas as zonas de DRS utilizadas no ano passado, quando foram designados dois trechos de uso da dispositivo, cada uma com sua zona de detecção, tendo a primeira zona de ativação 470 metros após a curva 7, com a detecção posicionada a quarenta metros daquela curva, enquanto que a segunda zona de de abertura se inicia na tangência da curva 10, com o ponto de averiguação cinquenta metros após a curva 9.

Apesar de ser um traçado em que o acelerador fica a fundo por cerca de 73% da volta, a pista é de baixa velocidade, com a utilização de alta carga aerodinâmica pelos carros.

A volta se inicia uma reta relativamente curta, como acontece em alguns dos circuitos desenhados por Tilke, onde os carros atingem cerca de 290 km/h, em sexta ou sétima marcha, dependendo da configuração das engrenagens, freando pouco antes da placa dos cinquenta metros para a tomada da curva 1, à esquerda, de 90º, reduzindo para a terceira ou segunda marchas, a quase 130 km/h.

Há, então, um pequeno trecho de reta que leva a um "esse" de alta velocidade em subida, as curvas 2 e 3, com a primeira perna à esquerda e a segunda para a direita, ambas feitas a cerca de 260 km/h, em sexta marcha, exigindo um pequeno alívio no acelerador e muito cuidado na tangência da primeira perna para não perder velocidade nos trechos posteriores.

A segunda perna desse "esse" tem saída em ponto cego e "joga" o carro diretamente para a curva 4, à esquerda, que vem logo na sequência, feita "a pleno", engatando a sétima velocidade, a cerca de 300 km/h.

O piloto segue para um outro "esse", dessa vez apertado e de baixa, composto pelas curvas 5 e 6, freando novamente antes da placa dos 50 metros para o contorno da  primeira perna à esquerda, feita em segunda marcha, a cerca de 120 km/h, logo precedida pela segunda perna, também em segunda marcha, mas dessa vez a cerca de 100 km/h, com um brevíssimo trecho de reaceleração até o grampo, a curva 7, à esquerda, feito em primeira ou segunda marcha, a cerca de 80 km/h.

Saindo do grampo o carro atinge a maior reta do circuito, onde se alcança cerca de 320 km/h ao final, quando se freia forte na altura da placa dos cem metros para a tomada de mais um "esse" de baixa, constituído das curvas 8 e 9, sendo a primeira perna à esquerda a mais lenta, feita em primeira ou segunda marcha, a cerca de 80 km/h, e a segunda perna à direita já em segunda marcha, a pouco mais de 90 km/h, que leva à outra reta oposta, entremeada pela curva 10, um mero desvio de trajeto, feita com o acelerador a pleno, em sexta marcha

Ao final da reta, os carros chegam a pouco menos de 320 km/h e há nova freada, novamente perto da placa dos cem metros para a complicada curva 11, uma espécie de grampo em segunda marcha, a cerca de 100 km/h, e que é seguida de um "esse"  contornado praticamente como uma reta, igualmente em baixa velocidade, apenas buscando a tangência interna com o uso excessivo das zebras, composto das curvas 12 e 13, a sendo a primeira perna à direita e a segunda à esquerda, ambas em segunda marcha, a pouco mais de 100 km/h. 

Na sequência, uma curtíssima reta até a curva 14, à esquerda, com 90º, feita em segunda marcha, a cerca de 110 km/h.

O carro segue por um novo trecho de reaceleração que percorre as curvas 15 e 16, ambas à direita, feitas com o acelerador a pleno, já em sexta marcha, sendo que a primeira é contornada a cerca de 260 km/h e a segunda a uns 275 km/h.

Na saída da 16, o piloto deixa o carro "espalhar' e já busca o freio para contornar a curva 17, também à direita, feita em segunda marcha, a uns 110 km/h, local onde é muito fácil perder o ponto de frenagem.

Sem mexer no câmbio, o carro é trazido para o lado externo para o contorno da curva 18, à esquerda, na mesma velocidade da curva anterior, engatando por um breve momento a terceira marcha na saída, reduzindo-se novamente para a segunda para tangenciar a curva 19, a cerca de 110 km/h, passando por debaixo do complexo do hotel todo iluminado durante o período noturno com leds que vão trocando de cor entre o azul e o vermelho.

Saindo da curva 19, em que o carro chega a extrapolar o limite da zebra, há uma pequena reta onde o piloto chega a colocar a sexta marcha, reduzindo a velocidade para contornar a curva 20, à direita, a cerca de 200 km/h, com um pequeno trecho de reaceleração até a curva 21, a última do circuito, à direita, feita em segunda ou terceira marcha, há cerca de 120 km/h, e que leva o carro novamente à reta principal para completar a volta, cuja linha de chegada está posicionada bem no início da entrada dos boxes.

Seguem dois vídeos com uma volta virtual pelo circuito de Yas Marina:


Pirelli repetirá em Yas Marina a escolha de pneus já utilizada no ano passado, tendo como composto option o macio, de faixa amarela, e como composto prime o médio, de faixa branca.

Em teoria, Sebastian Vettel tem tudo para continuar a sua supremacia em Abu Dhabi, visto que só não conseguiu vencer a prova do ano passado devido a uma falha da roda traseira direita, o que o levou ao abandono logo na segunda curva da corrida.

Tendo em vista o curto espaço de tempo deixado entre o evento anterior e o do próximo domingo, é muito pouco provável que haja alguma diferença de desempenhos em relação àquilo que se viu em Buddh, algo que poderia deixar Alonso ainda mais distante na briga pelo título.

A corrida está prevista para ser disputada em 55 voltas, totalizando um percurso de 305,361 quilômetros, que deverá ser cumprido em pouco mais de uma hora e meia, ressaltando que ela terá início no final da tarde local, e será completada já à noite, com o auxílio da iluminação artificial.

domingo, 28 de outubro de 2012

Mais um passeio dominical para Vettel


Em mais uma corrida pobre em emoções, Sebastian Vettel confirmou o favoritismo que nele era depositado e ganhou, de forma fácil, a prova indiana,  conquistando seu quarto triunfo consecutivo, o terceiro seguido de ponta-a-ponta, ultrapassando, de quebra, Niki Lauda e Jim Clark nas estatísticas dos maiores vencedores da história da Fórmula 1.

Como era esperado, somente um desastre tiraria a vitória do alemão, algo que não aconteceu, existindo apenas um único momento de suspense quando foram vistas faíscas saindo da parte debaixo do RB8 a cerca de oito giros do fim, mas que provavelmente se tratava de algum pedaço de fibra de carbono de outro carro que acidentalmente ficou preso no assoalho por alguns instantes e causou certa apreensão de todos.

O segundo lugar de Fernando Alonso minimizou o prejuízo do espanhol depois de ter largado apenas da quinta colocação, conseguindo se livrar das McLarens no início da corrida para, então, perder uma grande oportunidade de ultrapassagem antes da rodada de pit stops quando chegou próximo de Webber, mas foi impedido de iniciar a manobra em razão do australiano ter utilizado também o DRS na reta oposta em razão da presença de um retardatário à frente.

Quando Webber retornou ao seu ritmo normal de prova, distanciando-se de Alonso, veio o problema no KERS da Red Bull, o que permitiu ao espanhol novamente encostar e passar o australiano utilizando-se tanto do boost do KERS quando do DRS, o que tornou a tarefa do piloto da Ferrari tão fácil quanto jogar contra o Palmeiras atualmente.

Apesar de Hamilton, por muito pouco, não ter conseguido se aproveitar do problema de Webber para garantir um lugar no pódio, que não é frequentado pelo campeão de 2008 desde que venceu em Monza, a McLaren demonstra total falta de ritmo de prova para acompanhar as Red Bulls e Fernando Alonso, situação que se reflete diretamente na tabela do Campeonato de Construtores.

Depois de uma grande corrida em Yeongam, Felipe Massa foi apenas regular em Buddh, chegando a cerca de 35 segundos atrás de seu colega de equipe, conseguindo segurar durante todo o percurso da prova atrás de si Kimi Räikkönen apenas em razão do acerto do Lotus de alta carga aerodinâmica e uma sétima marcha muito curta, situação que não deixava o finlandês desenvolver grande velocidade em reta, mesmo com o DRS aberto, para superar o brasileiro.

Entre os demais, grande corrida de Nico Hülkenberg, que ficou com o oitavo posto depois de ter largado de 12º, terminando, com isso, pela terceira vez consecutiva na zona de pontuação, o que o faz se destacar perante seu colega de equipe, que há três provas não pontua e finalizou a prova na Índia numa distante 12ª colocação.

Com uma corrida agressiva, Bruno Senna, que contou com belas ultrapassagens sobre Pastor Maldonado, Kamui Kobayashi e Nico Rosberg, de certa forma, se redime do erro cometido na qualificação para chegar em décimo e pontuar pela oitava vez na temporada, contra apenas três oportunidades de Maldonado, que parecia possuído até ser tocado pelo japonês da Sauber e sofrer um furo no pneu traseiro direito, o que o tirou completamente a condição de marcar qualquer tento.

É interessante também ver como a Mercedes vem definhando nas últimas etapas, falhando em marcar pontos nas últimas três provas consecutivas, o que pode significar que o time de Ross Brawn já esteja voltado completamente para a temporada de 2013, quando terá Lewis Hamilton em sua linha de pilotos.

Sergio Pérez é outro que, aparentemente, já está voltado para a próxima temporada, quando será piloto da McLaren, e o fato de que também não pontua desde Cingapura é algo significativo, culminando com as críticas à equipe por sua substituição no primeiro treino livre por seu compatriota Esteban Gutiérrez, também patrocinado por Carlos Slim, magnata da telecomunicação no México.

Essa foi a classificação final do GP da Índia:

 Piloto (País)Equipe/MotorTempo de prova
Sebastian Vettel (ALE)Red Bull/Renault60 voltas em 1h31min10s744
Fernando Alonso (ESP)Ferraria 09s437
Mark Webber (AUS)Red Bull/Renaulta 13s217
Lewis Hamilton (GBR)McLaren/Mercedes-Benza 13s909
Jenson Button (GBR)McLaren/Mercedes-Benza 26s266
Felipe Massa (BRA)Ferraria 44s674
Kimi Räikkönen (FIN)Lotus/Renaulta 45s227
Nico Hülkenberg (ALE)Force India/Mercedes-Benza 54s998
Romain Grosjean (SUI)Lotus/Renaulta 56s103
10ºBruno Senna (BRA)Williams/Renaulta 1min14s975
11ºNico Rosberg (ALE)Mercedesa 1min21s694
12ºPaul di Resta (GBR)Force India/Mercedes-Benza 1min22s815
13ºDaniel Ricciardo (AUS)Toro Rosso/Ferraria 1min26s064
14ºKamui Kobayashi (JAP)Sauber/Ferraria 1min26s495
15ºJean-Éric Vergne (FRA)Toro Rosso/Ferraria 1 volta
16ºPastor Maldonado (VEN)Williams/Renaulta 1 volta
17ºVitaly Petrov (RUS)Caterham/Renaulta 1 volta
18ºHeikki Kovalainen (FIN)Caterham/Renaulta 1 volta
19ºCharles PicMarussia/Coswortha 1 volta
20ºTimo Glock (ALE)Marussia/Coswortha 2 voltas
21ºNarain Karthikeyan (IND)HRT/Coswortha 2 voltas
22ºMichael Schumacher (ALE)Mercedesa 5 voltas/abandonos

Sebastian Vettel expande para treze pontos a sua liderança sobre Alonso, que ainda sonha com um título, o qual somente virá com um erro do alemão ou mesmo alguma falha mecânica do RB8.

Apesar de Räikkönen, Webber e Hamilton ainda possuírem chances matemáticas de título, sendo que este último depende, além de outros resultados, de um abandono triplo de Vettel nas próximas três etapas, o certo é que todos eles não terão condições, nem mesmo, de terminarem a temporada com o vice-campeonato.

 Sebastian Vettel240
 Fernando Alonso227
 Kimi Räikkönen173
 Mark Webber
167
 Lewis Hamilton165
 Jenson Button141
 Nico Rosberg
93
 Romain Grosjean
90
 Felipe Massa
89
10º Sérgio Pérez
66
11º Kamui Kobayashi
50
12º
 Nico Hülkenberg
49
13º Paul di Resta
44
14º Michael Schumacher
43
15º
 Pastor Maldonado
33
16º Bruno Senna
26
17º Jean-Éric Vergne
12
18º Daniel Ricciardo
9

Após excelentes resultados nas últimas quatro provas, a Red Bull, que chegou a ter sua liderança ameaçada pela McLaren na tabela do Campeonato de Construtores, retoma a sua superioridade e agora tem 91 pontos sobre sua rival mais próxima, a Ferrari que, por sua vez, consegue abrir mais quatro pontos de frente sobre o time de Woking.

 Red Bull 407
Italy Ferrari316
United Kingdom McLaren306
United Kingdom Lotus 263
 Mercedes 136
 Sauber116
 Force India
93
 Williams
59
Italy Toro Rosso
21

A próxima etapa, a antepenúltima no calendário da categoria, o GP de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, acontece já na próxima semana, evento que no ano passado foi vencido por Lewis Hamilton após um abandono prematuro de Vettel na segunda curva em razão de um problema na roda traseira direita.

sábado, 27 de outubro de 2012

Vettel domina o fim de semana e fica com a pole


A Ferrari levou para a Índia algumas inovações e correções para o F2012, peças que foram exaustivamente testadas durante os treinos livres, tudo para deixar Fernando Alonso em igualdade de condições com Sebastian Vettel na briga pelo título da temporada.

Esse intento, no entanto, não resultou, pelo menos na qualificação, o efeito esperado, já que a escuderia de Maranello continua, não só atrás da Red Bull, levando cerca de meio segundo de Vettel, mas também da McLaren, equipe que só tem pretensões no Mundial de Construtores.

A boa notícia é que Felipe Massa novamente conseguiu andar no mesmo ritmo de seu colega de equipe, em que pese as diversas rodadas durante o fim de semana, ficando a apenas cerca de oitenta milésimos de segundo do espanhol

Demonstrando superioridade em todas as sessões de treinos, não era de se estranhar que Sebastian Vettel bisasse o feito conquistado no ano passado e ficasse, mais uma vez, com a pole position, ainda que sua vantagem para os demais não tenha sido tão grande quanto foi a de 2011.

Pela quarta vez consecutiva, a Red Bull domina a primeira fila, com Mark Webber agora na segunda colocação, situação que levou Fernando Alonso a declarar que estavam brigando não com um piloto ou outro, mas sim com Adrian Newey, projetista do RB8, em mais uma crise de dor de cotovelo do espanhol.

Em evidente clima de mero "cumprimento de tabela", a McLaren conseguiu colocar seus dois carros na segunda fila, com Hamilton, mesmo após seus inúmeros erros em voltas rápidas, perdido a segunda colocação por pouco mais de um décimo de segundo.

Entre os demais, Lotus, Sauber, Williams e Mercedes passaram por sentimentos opostos, já que todas elas conseguiram atingir o Q3 (com destaque para a Williams, que não chegava à última parte do treino desde o segundo posto de Maldonado em Cingapura), mas o fizeram apenas com um de seus carros, sendo digno de menção o fato de Rosberg não ter ido à pista após se qualificar na Q2 e o contraste entre os resultados de Pérez e Kobayashi, já que o japonês foi o último colocado na segunda sessão da qualificação.

Esse foi o resultado do treino de qualificação:

 Piloto (País)Equipe/MotorQ1Q2Q3
Sebastian Vettel (ALE)Red Bull/Renault
1min26s387
1min25s435
1min25s283
Mark Webber (AUS)Red Bull/Renault
1min26s744
1min25s610
1min25s327
Lewis Hamilton (GBR)McLaren/Mercedes-Benz
1min26s516
1min25s816
1min25s444
Jenson Button (GBR)McLaren/Mercedes-Benz
1min26s564
1min25s467
1min25s659
Fernando Alonso (ESP)Ferrari
1min26s829
1min25s834
1mn25s773
Felipe Massa (BRA)Ferrari
1min26s939
1min26s111
1min25s857
Kimi Räikkönen (FIN)Lotus/Renault
1min26s740
1min26s101
1min26s236
Sergio Pérez (MEX)Sauber/Ferrari
1min27s179
1min26s076
1min26s360
Pastor Maldonado (VEN)Williams/Renault
1min26s048
1min25s983
1min26s713
10ºNico Rosberg (ALE)Mercedes
1min26s458
1min25s976
sem tempo
11ºRomain Grosjean (SUI)Lotus/Renault
1min26s897
1min26s136
12ºNico Hülkenberg (ALE)Force India/Mercedes-Benz
1min26s185
1min26s241
13ºBruno Senna (BRA)Williams/Renault
1min26s851
1min26s331
14ºMichael Schumacher (ALE)Mercedes
1min27s482
1min26s574
15ºDaniel Ricciardo (AUS)Toro Rosso/Ferrari
1min27s006
1min26s777
16ºPaul di Resta (GBR)Force India/Mercedes-Benz
1min27s462
1min26s989
17ºKamui Kobayashi (JAP)Sauber/Ferrari
1min27s517
1min27s219
18ºJean-Éric Vergne (FRA)Toro Rosso/Ferrari1min27s525
19ºVitaly Petrov (RUS)Cateham/Renault1min28s756
20ºHeikki Kovalainen (FIN)Caterham/Renault1min29s500
21ºTimo Glock (ALE)Marussia/Cosworth1min29s613
22ºPedro de la Rosa (ESP)HRT/Cosworth1min30s592
23º Narain Karthikeyan (IND)HRT/Cosworth1min30s593
24º Charles Pic (FRA)Marussia/Cosworth
1mn30s662
107% (tempo de corte)
1min45s082

O favoritismo da Red Bull para mais uma vitória de Sebastian Vettel na Índia é bastante evidente, ainda que as diferenças para os demais tenham sido bem comprimidas, o que pode levar à ideia de que teremos uma prova disputada amanhã. 

Entretanto, é preciso lembrar que no evento anterior, na Coreia do Sul, as diferenças entre os primeiros era tão próximas quanto em Buddh, mas ainda sim Vettel largou na frente e despachou seus adversários sem muito esforço, algo que, se ocorrer novamente, poderá deixar clara a derrocada de Alonso por aquele que atualmente é seu maior rival.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Buddh



A Fórmula 1 retorna no próximo domingo ao Buddh International Circuit, pista que estreou no calendário da categoria no ano passado em meio a grandes dúvidas, para o II GP da Índia, em mais um claro esforço de Bernie Ecclestone pelo dinheiro oriental em detrimento das tradicionais pistas europeias.

A pista fica em Greater Noida, uma cidade a cerca de cinquenta quilômetros a sudeste de Nova Délhi, em um complexo denominado de Jaypee Sports no meio do nada e que também abrigará um estádio, cuja construção já revoltou a população local, a quem o governo prometeu que, no local, seria erguido um centro industrial, visando a geração de emprego na região.

O projeto do autódromo ficou, obviamente, a cargo de Hermann Tilke, arquiteto queridinho de Ecclestone, e que também foi o responsável pelas novas pistas asiáticas da Fórmula 1, bem como é responsável pelo projeto das novas pistas em Austin, no Estados Unidos, que debutará em três semanas.

O traçado possui 5,125 quilômetros, girando no sentido horário, com um total de dezesseis curvas, sendo nove para a direita e sete para a esquerda, e logo se nota a sua característica de média para alta velocidade, com muitas curvas feitas em quarta ou quinta marchas e o alargamento da pista nas áreas que precedem os cotovelos, o que permite uma diversidade de traçados, isso sem contar a grande diferença no relevo ao longo de sua extensão, que chega a quatorze metros entre o ponto mais baixo e o mais elevado.

Os pontos mais propícios para ultrapassagens certamente serão na freada para a curva 4 após a longa reta oposta, na curva 1 e, com alguma sorte, na curva 16, ainda que no ano passado as chances para esse tipo de manobra estiveram bem reduzidas em razão do grande acúmulo de sujeira no asfalto fora do trilho habitual dos carros.

Para ajudar, a direção de prova designou novamente dois pontos de ativação do DRS, o dispositivo da asa traseira móvel, com seus respectivos pontos de detecção independentes, com a primeira zona de ativação será na reta principal, a 36 metros da saída da última curva, com a zona de detecção dez metros após a tangência da curva 15, tal qual no último evento em Buddh.

Já a segunda zona de ativação no meio da reta oposta foi aumentada em relação ao ano passado e se iniciará a cerca de 430 metros após curva 3, a mais lenta da pista, cuja detecção ficará posicionada dezesseis metros antes da tangência da mesma curva 3, mantendo a mesma posição utilizada em 2011.

No ano passado, Sebastian Vettel, a bordo do Red Bull RB6/Renault V8 fez "barba, cabelo e bigode", com a pole position, melhor volta e vitória, razão pela qual ele é detentor do recorde oficial da pista com o tempo de 1min27s249, com média de 211,464 km/h, tempo este que certamente será batido em razão da esperava limpeza da pista.

A reta principal é a segunda maior da pista, onde os carros atingem pouco mais de 290 km/h até a freada pouco depois da placa dos cem metros para a primeira curva, semelhante à curva 1 de Istambul, porém tomada à direita, em segunda marcha a cerca de 110 km/h, com a saída às cegas em razão do desnível no local.

Logo depois vem a curva 2 à esquerda, que é um mero desvio da trajetória, já com os carros em plena aceleração, com a quarta velocidade engatada e à 200 km/h, iniciando um trecho de forte aclive que leva à curva 3, um gancho "cego" à direita, freando na placa dos cinquenta metros, reduzindo de sexta para a segunda marcha, a pouco menos de 70 km/h, curva que foi baseada na Spitzkehre de Hockenheim.

O cotovelo leva à reta oposta, que possui 1,060 quilômetros, uma das mais longas do calendário, a qual se inicia em descida e termina em leve aclive, onde se atinge cerca de 318 km/h até a freada pouco depois da placa dos cem metros para a curva 4, um outro gancho à direita, o qual é antecedido por um alargamento da pista para facilitar ultrapassagens porque permite uma variação de traçado, reduzindo-se para a segunda marcha, a cerca de 90 km/h.

Segue-se para a terceira maior reta da pista, onde se atinge por volta de 280 km/h, e que leva ao sinuoso e rápido miolo, o qual é iniciado pela curva 5 à esquerda, em quinta marcha, a cerca de 200 km/h e, sem endireitar o volante, o piloto já reduz mais duas marchas para o contorno da difícil primeira chicane, formado pelas curvas 6 e 7, com a primeira perna feita à esquerda, a cerca de 150 km/h, enquanto que a segunda perna à direita é feita em quarta marcha, já por volta dos 190 km/h, onde era comum ver pilotos escapando da pista depois de perder o correto ponto de tangência.

Uma pequena reta leva à segunda chicane, que é bem mais rápida que a anterior, composta pelas curvas 8 e 9, direita e esquerda, ambas feitas em plena aceleração e em quinta marcha a cerca de 230 km/h, que leva a outra curta reta.

Foi nesse ponto que, no ano passado, Felipe Massa conseguiu a proeza de, por duas vezes, arrebentar a suspensão dianteira do seu carro ao cortar demais a curva e atingir com força a zebra interna, primeiro na curva 8 durante a qualificação e depois na curva 9 já na corrida.

Na sequência há as curvas 10 e 11, que na verdade é uma só, com tangência dupla à direita, uma espécie de "releitura" da famosa curva 8 de Istambul também criada por Hermann Tilke.

A primeira tomada é feita por volta de 200 km/h após redução da sexta para a quinta, colocando a quarta logo na saída e, sem endireitar o volante, leva-se o carro para fora, auxiliando, assim, a tangência da segunda perna, já com a quinta velocidade engatada, a pouco menos de 230 km/h e com leve folga no acelerador, para uma saída cega que "joga" o carro diretamente para a curva 12 à esquerda, já em sexta, a 240 km/h.

Após, breve segmento de reta até a curva 13 à esquerda, novamente reduzindo-se de sexta para a quinta, a cerca de 220 km/h, não deixando o carro escorregar demais para dentro seguindo para curva 14 à direita, com cambagem negativa, já em sexta marcha e a pouco menos de 240 km/h.

Saindo da 14, há um forte aclive que deixa a entrada da curva 15, inteiramente cega e em descida, reduzindo-se para a terceira marcha pouco depois da placa dos cinquenta metros, a cerca de 130 km/h, "desaguando" em novo trecho de reta, onde se chega a pouco menos de 260 km/h, em sexta marcha, quando então o piloto busca o freio também na altura do aviso de cinquenta metros para a curva 16 à esquerda, a última do traçado, também precedida por um aumento na largura da pista, um cotovelo feito em segunda velocidade a pouco menos de 100 km/h, o qual leva novamente à reta principal, completando a volta.

Abaixo seguem dois vídeos com uma volta virtual pelo circuito de Buddh:


Para este ano, a Pirelli manterá a escolha de pneus já utilizada no ano passado, ou seja, os compostos macios e duros, de faixas, respectivamente, amarelas e cinzas, o que é uma surpresa, já que era esperado que o pneu médio fosse utilizado como prime ao invés dos duros.

O momento da atual temporada é inteiramente da Red Bull, que poderá levar Sebastian Vettel a uma inédita quarta vitória consecutiva, algo que não é alcançado por nenhum piloto desde que Jenson Button venceu na Turquia no ano de 2009, completando uma sequência de triunfos também em Sakhir, Barcelona e Mônaco.

A Ferrari promete levar a Buddh um novo pacote de atualização, o qual, em parte, já teria sido utilizado, segundo a invejosa imprensa espanhola, por Felipe Massa em Yeongam, como foi o caso do escapamento copiado da Red Bull, componente que teria sido responsável pelo fato do brasileiro ter tido um desempenho superior ao de seu colega de equipe.

A McLaren, que ainda sonha com o título de construtores, também planeja uma retomada para emplacar bons resultados que levem o time de Woking novamente para o topo, onde esteve no início da temporada, bem como entre o período compreendido entre as provas de Hungaroring a Cingapura.

Neste cenário que se enxerga, mesmo com o esforço das rivais, acho difícil que o RB7 e o atual bicampeão sejam batidos, pelo menos na Índia, dada a grande superioridade da dupla nas últimas duas provas.

A prova está prevista para ser disputada em 60 voltas, totalizando um percurso de 307,249 quilômetros, que deve ser cumprido em cerca de uma hora e meia, já que inexiste possibilidade de chuva para o fim de semana, que será bastante quente segundo a meteorologia, com temperaturas ultrapassando os 30ºC.

domingo, 21 de outubro de 2012

Rally da Itália


Após a definição de ambos os títulos na França, pilotos e equipes desembarcaram relaxados na Sardenha para a disputa do Rally da Itália, a penúltima etapa do WRC, Campeonato Mundial de Rally, entre os dias 18 a 21 de outubro, com um total de dezesseis estágios cronometrados, sendo dois na quinta-feira (incluindo uma super-especial noturna), seis na sexta-feira, seis no sábado e os dois últimos no domingo, totalizando um percurso de 306,04 quilômetros de competição, ou 1.255,57 quilômetros contando os trechos de ligação.

Baseado na cidade de Olbia, a qual está localizada a 270 quilômetros ao norte de Cagliari, a capital da Sardenha, o evento é disputado em piso de terra, com  um percurso que mistura trechos de alta velocidade e áreas bastante onduladas, contendo algumas passagens sobre córregos, os chamados "watersplashes", e alguns saltos.

A grande notícia durante a semana foi o anúncio da Ford que, ao final do ano, retirará da categoria a sua equipe oficial de fábrica após quinze anos. A marca do oval azul, no entanto, continuará dando suporte à M-Sport, que passará a ser uma equipe cliente e responsável pelo desenvolvimento do modelo Fiesta R5 a ser utilizado em 2013.

Com isso, a Volkswagen agiu rápido e já anunciou a contratação para o ano que vem de Jari-Matti Latvala, o qual comporá com Sébastien Ogier uma dupla fortíssima para a próxima temporada com os novos Polo R.

Apesar disso, o finlandês não perdeu aquele sério problema de falta de constância, já que ainda no primeiro dia acertou uma pedreira no estágio noturno, danificando sua roda dianteira esquerda, perdendo mais de quarenta segundos para os líderes após equivocadamente ter escolhido ser o primeiro na pista para tentar evitar a falta de visibilidade em razão da poeira à noite.

Esse incidente foi uma espécie de prévia para o dia seguinte, que se tornou um desastre para os principais pilotos da categoria.

Logo no estágio inaugural da sexta-feira Sébastien Loeb cometeu um de seus raros erros, o qual foi atribuído a uma falha no caderno de navegação, entrando rápido demais em uma curva para então acertar uma pedra, o que fez com que o carro rodasse para fora da pista. Ao retornar, o francês percebeu um problema no volante, mas continuou até a direção falhar de vez, obrigando o multicampeão a abandonar a competição.

Na mesma SS2, Thierry Neuville capotou seu DS3, deixando o carro virado em posição perigosa no meio da pista e quase foi atingido por Solberg, que vinha rápido logo na sequência. O piloto e o navegador conseguiram colocar o veículo de volta sobre as quatro rodas para finalizar o estágio, tendo o belga machucado sua mão no processo.

Na especial seguinte foi a vez de Latvala causar mais estragos em seu Fiesta, dessa vez acertando uma barreira à beira da pista que levou à quebra do radiador. O finlandês tentou continuar, mas perdeu concentração sobre as instruções de seu copiloto e acabou acertando um portão, o que o fez ficar encavalado em uma gigantesca pedra.

Três estágios mais tarde, na SS7, Solberg foi acabou vitimado pelas estradas da Sardenha. Em uma rápida curva à esquerda, o norueguês tentou cortar a parte interna e acertou uma rocha, destruindo a suspensão dianteira de seu carro.

Apesar da seriedade dos acidentes, apenas Loeb resolveu não continuar na etapa, enquanto que os demais, após terem seus carros reparados, continuaram, ainda que somente Solberg tenha conseguido atingir a zona de pontuação.

Curiosamente, Solberg, Latvala e Neuville foram aqueles que conseguiram os pontos extras no power stage no domingo, com o norueguês em primeiro, cronometrando o tempo de 6min13s4, o finlandês em segundo, com 6min13s6 e o belga em terceiro, marcando 6min18s1.

O rally, então se transformou em um "banquete para mendigos", com Mikko Hirvonen, bem ao seu estilo "devagar e sempre", conseguindo sua primeira vitória válida pela Citroën, já que o finlandês foi desclassificado do Rally de Portugal após ter terminado em primeiro lugar.

Na sequência chegou a jovem dupla da M-Sport, equipe satélite da Ford, com o russo Evgeny Novikov igualando o seu melhor resultado conquistado em Portugal nesse ano e o estoniano Ott Tänak alcançando o seu primeiro pódio da carreira no WRC.

Com sérios problemas de desgaste de pneus na sexta-feira, Mads Ostberg não conseguiu ir além do quarto lugar enquanto que a dupla da Volkswagen, que corre com modelos Skoda Fabia S2000 fez excelente prova, com Ogier na quinta colocação, seu melhor resultado neste ano, chegando a vencer a SS5, e Mikkelsen na sétima posição.

Para espanto de todos, o italiano Luca Pedersoli, veterano piloto que vinha fazendo há anos o campeonato local de Superbikes, cuja única aparição no WRC remonta ao ano 2000, conseguiu fazer seu primeiro ponto na categoria ao terminar a prova em uma honrosa décima colocação.

A única dupla brasileira no evento, Paulo Nobre e Edu Paula, ficou ameaçada de não participar do Rally da Itália após um acidente na qualificação, quando acertaram uma árvore. Graças ao rápido serviço do time, a suspensão destruída foi substituída e o Mini Cooper conseguiu voltar à ativa para terminar na 19ª colocação, apesar de alguns problemas enfrentados pela dupla tupiniquim, inclusive um radiador danificado após um salto mal calculado.

Esses foram os que marcaram pontos no Rally da Itália:

Mikko Hirvonen (FIN) Citroën DS3
Evgeny Novikov (RUS) Ford Fiesta
Ott Tänak (EST) Ford Fiesta
Mads Ostberg (NOR) Ford Fiesta (privado)
Sébastien Ogier (FRA) Skoda Fabia S2000
Chris Atkinson (AUS) Mini Cooper (privado)
Andreas Mikkelsen (NOR) Skoda Fabia S2000
Martin Prokop (TCH) Ford Fiesta
Petter Solberg NOR) Ford Fiesta
10º Luca Pedersoli (ITA) Citroën DS3 (privado)

Com os problemas enfrentados pela dupla da Ford de fábrica, Mads Ostberg reassume a terceira colocação, deixando para trás Latvala e Solberg.

 Sébastien Loeb 244
 Mikko Hirvonen
198
 Mads Otsberg
137
 Jari-Matti Latvala 133
 Petter Solberg
124
 Evgeny Novikov
87
 Thierry Neuville
53
 Ott Tänak
52
 Martin Prokop
46
10º
 Sébastien Ogier
41
11º
 Daniel Sordo
31
12º
 Nasser Al-Attiyah
28
13º
 Chris Atkinson
22
14º
 Andreas Mikkelsen
13
15º
 Armindo Araújo
11
16º
 François Delecour
8
17º
 Dennis Kuipers
8
18º
 Henning Solberg
6
19º
 Pierre Campana
6
20º
 Jari Ketomaa
6
21º
 Matti Rantanen
6
22º
 Patrik Sandell
4
23º
 Yazeed Al-Rajhi
4
24º
 Ken Block
4
25º
 Matthew Wilson
4
26º
 Eyvind Brynildsen
1
27º
 Ricardo Triviño
1
28º
 Peter van Merksteijn
1
29º
  Abdulaziz Al-Kuwari
1
30º
 Manfred Stohl
1
31º
 Mathieu Arzeno
1
32º
 Sébastien Chardonnet
1
33º
 Luca Pedersoli
1

Entre os construtores, nenhuma modificação, mesmo com os acidentes des Solberg e Latvala.

 Citroën WRT 413
 Ford WRT 281
 M-Sport WRT 170
 Citroën Junior WRT
72
 Adapta WRT
71
 Qatar WRT
71
 Mini WRC Team
26
 Brazil WRT
20

O WRC terá sua última etapa disputada daqui a três semanas, entre os dias 8 a 11 de novembro, no piso de asfalto do Rally da Espanha, evento que foi vencido por Sébastien Loeb no ano passado.