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domingo, 21 de outubro de 2012

WTCC - Round 10 - Suzuka


O circuito Leste de Suzuka novamente foi o escolhido para abrir a temporada asiática do WTCC, o Campeonato Mundial de Carros de Turismo, pista que estreou no calendário da categoria no ano passado e se relevou ser bastante complicada para as ultrapassagens.

Esta etapa foi marcada pela reestreia da Honda, que trouxe para a pista de sua propriedade o modelo Civic S2000 TC, pilotado pelo português Tiago Monteiro e com o motor preparado pela subsidiária Mugen, motivo de grande orgulho para os japoneses ao dar início ao projeto da marca que, em 2013, fará, depois de algum tempo, uma temporada completa.

Para substituir Monteiro, a Tuenti inscreveu o piloto "da casa", Hiroki Yoshimoto, que há alguns anos participa da Super GT, tendo feito a etapa de Suzuka no ano passado pela Sunred, também a bordo de um Seat León.

Já a Bamboo Engineering acolheu de volta o chinês Darryl O'Young para o lugar do norte-americano Robb Holland, escalado apenas para a prova em Sonoma, enquanto que o time Special Tuning preencheu a vaga de O'Young com o alemão Renée Münnich, proprietário da Münnich Motorsport, escuderia campeã desse ano do FIA GT1.

Como é de costume nos eventos asiáticos, a equipe de Franz Engstler inscreveu um terceiro carro, tendo sido escolhido para ocupá-lo o japonês Masaki Kano, que já fez parte do time alemão de 2008 a 2010 e atualmente também faz o torneio Super GT local.

Praticamente fora da briga pelo título com seus colegas de equipe da Chevrolet, o suíço Alain Menu repetiu o feito conquistado no ano passado e ficou com a pole position ao marcar o tempo de 52s885, com média de 152,686 km/h, liderando duas filas completas da marca da gravatinha, já que Muller foi o segundo, Huff o terceiro e MacDowall, com um Cruze privado, na quarta colocação.

A primeira prova da rodada dupla não foi muito diferente daquilo que se viu durante o ano, com a esquadra de fábrica da Chevrolet, em formação de trifeta, disparando na frente dos demais concorrentes até receber a bandeira quadriculada na mesma sequência em que a primeira volta foi fechada, ou seja, com Menu na frente, ficando com a quarta vitória na temporada, seguido de Muller e Huff, os quais não tentaram nenhuma manobra estúpida, em que pese a ferrenha briga em que se encontram desde o ano passado.

De "malas prontas" para a Honda, Gabriele Tarquini foi o "melhor do resto" ao ficar com o quarto posto, conquistado na primeira curva e assegurado após resistir à pressão imposta por MacDowall, vencedor entre os independentes.

Com muita calmaria entre os cinco primeiros colocados, a diversão da prova ficou para o pelotão intermediário, o que somente foi possível em razão da ausência de pontos de ultrapassagem e, principalmente, em razão do problema de desgaste excessivo de pneus enfrentado por alguns Seat, os quais foram responsáveis por gerar grandes grupos de carros.

O primeiro deles era "ponteado" por Aleksei Dudukalo, que brigava pela sexta colocação com Bennani, Coronel, Oriola, D'Aste, Monteiro e Engstler, tendo como baixa apenas o marroquinho, que acertou a lateral do carro do russo no início dos Esses a quatro voltas do fim e foi obrigado a abandonar.

Apesar do toque, o Seat de Dudukalo nada sofreu e o piloto da Lukoil foi capaz de assegurar a sexta colocação, a qual lhe foi retirada no final da prova em razão do russo ter sido considerado culpado no incidente com Bennani, deixando o posto para Pepe Oriola, inclusive a segunda posição entre aqueles que disputam o Troféu Yokohama, que também teve Stefano D'Aste em terceiro.

O outro daqueles grupos "represados" buscava posições mais modestas, longe da zona de pontuação, e era composto por Yoshimoto, Boardman, Michelisz, Nash, Cerqui e Monje até que o britânico e o húngaro conseguiram se livrar do japonês e iniciaram uma briga própria, com direito a toques e uma recuperação de Boardman, que evitou, com categoria, uma rodada na saída da First Curve.

Por fim, grande resultado para o time JAS, iniciando o programa de desenvolvimento da Honda já na zona de pontuação com o nono lugar de Tiago Monteiro.

Marcaram pontos na primeira bateria:

Alain Menu (SUI) Chevrolet Cruze 1.6T
Yvan Muller (FRA) Chevrolet Cruze 1.6T
Robert Huff (GBR) Chevrolet Cruze 1.6T
Gabriele Tarquini (ITA) Seat León WTCC 1.6T
Alex MacDowall (GBR) Chevrolet Cruze 1.6T (i)
Tom Coronel (HOL) BMW 320 TC
Pepe Oriola (ESP) Seat León WTCC 1.6T (i)
Stefano D'Aste (ITA) BMW 320 TC (i)
Tiago Monteiro (POR) Honda Civic S2000 TC
10º Franz Engstler (ALE) BMW 320 TC (i)

Na segunda prova, a dificuldade de se ultrapassar em Suzuka causou o pequeno milagre de deixar de fora do pódio os pilotos da equipe oficial de fábrica da Chevrolet, algo inédito na temporada e que não se repetia desde a segunda bateria da etapa de Brands Hatch em 2010.

Largando do meio do pelotão em razão da inversão entre os dez primeiros colocados da qualificação, a esquadra Chevrolet bem que tentou escalar o pelotão, como é peculiar na corrida final da rodada dupla, mas a reação dos Cruze oficiais de fábrica foi obstada por Gabriele Tarquini, que assegurou o terceiro lugar depois de uma briga intensa com Pepe Oriola, o segundo colocado, nas derradeiras voltas.

A vitória, pois, coube a Stefano D'Aste, que fez um excelente arranque da pole position e soube conter a pressão de Oriola nas voltas iniciais para então conseguir abrir uma pequena vantagem, a qual foi administrada até que o italiano recebeu a bandeira quadriculada para comemorar sua segunda vitória na carreira, bisando o feito alcançado em Salzburgring há alguns meses.

Além de vencer na classificação geral, D'Aste, por óbvio, ficou com a vitória entre os independentes, deixando Oriola também com a segunda colocação e Bennani em terceiro, enquanto que o líder do certamente, Norbert Michelisz, mais uma vez, não pontuou, já que foi retirado da prova ainda na primeira volta após um toque na saída da segunda perna da First Curve.

Com uma grande recuperação nos instantes finais, Tiago Monteiro novamente conseguiu levar seu Civic à zona de pontuação, repetindo o resultado conquistado na primeira prova, o que mostra que a Honda certamente virá bastante forte para o campeonato de 2013.

Marcaram pontos na segunda bateria:

Stefano D'Aste (ITA) BMW 320 TC (i)
Pepe Oriola (ESP) Seat León WTCC 1.6T (i)
Gabriele Tarquini (ITA) Seat León WTCC 1.6T
Robert Huff (GBR) Chevrolet Cruze 1.6T
Alain Menu (SUI) Chevrolet Cruze 1.6T
Yvan Muller (FRA) Chevrolet Cruze 1.6T
Mehdi Bennani (MAR) BMW 320 TC (i)
Aleksei Dudukalo (RUS) Seat León WTCC 1.6T (i)
Alex MacDowall (GBR) Chevrolet Cruze 1.6T (i)
10º Tiago Monteiro (POR) Honda Civic S2000 TC

Muller e Huff saem de Suzuka da mesma forma como chegaram, ou seja, empatados em pontos, dando um tom de dramaticidade neste fim de temporada jamais visto no WTCC.

 Yvan Muller345
 Robert Huff 345
 Alain Menu 307
 Gabriele Tarquini 220
 Tom Coronel 172
 Norbert Michelisz 152
 Pepe Oriola 131
 Stefano D'Aste
117
 Alex MacDowall
66
10º  Tiago Monteiro
66
11º  Mehdi Bennani
54
12º  Franz Engstler
48
13º  Alberto Cerqui
37
14º  Aleksei Dudukalo
27
15º  Michel Nykjaer
20
16º  Darryl O'Young
17
17º  Rickard Rydell
14
18º  James Nash
12
19º  Tom Boardman
9
20º  Tom Chilton
7
21º  Gábor Wéber
3
22º  Fernando Monje
1

Entre os independentes, marcando apenas dois pontos na rodada dupla no Japão, Norbert Michelisz, que pretendia deixar o título "engatado" já para a próxima etapa, vê sua vantagem ser reduzida de 25 para apenas 10 pontos e já começa a ser novamente ameaçado pelo jovem Oriola.

 Norbert Michelisz 136
 Pepe Oriola 126
 Stefano D'Aste
101
 Alex MacDowall
95
 Franz Engstler
76
 Mehdi Bennani
58
 Alberto Cerqui
51
 Darryl O'Young
42
 Aleksei Dudukalo
30
10º  Tom Boardman
26
11º  Michel Nykjaer
20
12º  Gábor Wéber
15
13º  Pasquale di Sabatino
12
14º  Charles Ng
8
15º  Fernando Monje
6
16º  Isaac Tutumlú
3
17º  Andrea Barlesi
3
18º  Robb Holland
2

Após divulgar que deixaria a categoria ao fim do ano, a Chevrolet arrebata seu terceiro título consecutivo de construtores em três anos de praticamente exclusivo domínio dos modelo Cruze.

Em razão da Honda não ter feito a temporada completa neste ano, o time oficial de fábrica da marca não está qualificado para pontuar no Mundial de Construtores.

 Chevrolet 835
 BMW Customer 543
 Seat Costumer 542

A ROAL mantem a liderança entre os times que disputam o Troféu Yokohama, mas sua frente de treze pontos foi reduzida para apenas seis, tendo em sem encalso dois times Seat, a Tuenti e a Lukoil.

 ROAL Motorsport 142
 Tuenti Racing Team 136
 Lukoil Racing Team 136
 Zengö Motorsport
101
 Wiechers-Sport
72
 Bamboo Engineering
71
 Liqui Moly Team Engstler
44
 Proteam Racing
38
 Special Tuning Racing
24
10º  Team AON
16

A próxima etapa do WTCC acontecerá daqui a duas semanas em Jiading, na China, pista que estreia no calendário da categoria, ressaltando que, no ano passado, a etapa chinesa acontecem no travadíssimo circuito de Tianma, também em Xangai, evento que foi vencido por Alain Menu e Yvan Muller.

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