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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Hockenheim


No próximo domingo, o GP da Alemanha encerrará a primeira metade da mais longa temporada da Fórmula 1, tendo como palco o tradicional circuito de Hockenheim, na região de Heidelberg, que, desde 2002, deixou de ser uma pista de altíssima velocidade, com longas retas permeadas por chicanes, dentro da Floresta Negra, na região sudoeste da Alemanha, para se tornar um circuito mais técnico e tático, mantendo intacta praticamente apenas a parte do Estádio, ou Motodrom, como é chamada.

Esta será a 73ª edição do GP da Alemanha, o qual esteve no calendário da categoria por 58 vezes, sendo a primeira em 1951. Hockenheim abrigou a corrida em 32 oportunidades, (1970, 1977 a 1984, 1986 a 2006, 2008 e 2010), Nürburgring por 25 vezes (1951 a 1954, 1956 a 1958, 1961 a 1969, 1971 a 1976, 1985, 2007, 2009 e 2011), havendo apenas uma prova em AVUS (em 1959), um circuito que utilizava parte de uma rodovia nas cercanias de Berlim.

O evento ficou de fora da temporada de 2007 para dar lugar ao GP da Europa, disputado em Nürburgring, pista que desde faz revezamento com Hockenheim para receber a prova alemã, procedimento comum até o final da década de 1970 em alguns eventos e que volta ser utilizado em razão da grande crise econômica europeia.

O maior vencedor do GP da Alemanha é Michael Schumacher, que teve quatro conquistas em 1995, 2002, 2004 e 2006, enquanto que o recorde oficial da pista nessa atual configuração de Hockenheim pertence a Kimi Räikkönen que, em 2004, a bordo de um McLaren MP4-19B/Mercedes-Benz V10, marcou o tempo de 1min13s780, à média de 223,182 km/h.

O circuito gira no sentido horário, com um total de 17 curvas, sendo onze para a direita e seis para a esquerda, tendo como principal ponto de ultrapassagem o final da reta oposta, e é comum vermos a disputa prosseguir até as curvas 7 e 8. A curva 13 também pode ser utilizada para esse fim, desde que o piloto conte com a "distração" daquele que o predece.

O dispositivo da asa móvel será utilizado pela primeira vez em Hockenheim, pista que recebeu a Fórmula 1 pela última vez em 2010, tendo como ponto de detecção a saída da curva 4 e a zona de ativação 260 metros depois já na reta em que a Parabolika está contida.

Tal qual como acontece em Silverstone, a reta principal é relativamente curta em que se atinge pouco mais de 300 km/h em sétima marcha para então reduzir reduzindo apenas uma velocidade para a curva 1, à direita, a Nordkurve, que é bastante rápida, cortando um pouco a tangência pela zebra interna, feita a cerca de 270 km/h.

Na saída, os carros costumam ir além da zebra, aproveitando o um trecho asfaltado além dos limites da pista, acelerando até 300 km/h pelo lado externo da pista na pequena reta que leva à difícil freada para curva 2 à direita, a Einfahrt, bem ondulada, reduzindo para a segunda marcha, a 100 km/h, entrando logo na curva 3, também à direita e que nada mais é do que uma sequência da 2, feita em plena aceleração onde se tenta trazer o carro para dentro para a tomada da curva 4, à esquerda, em quarta marcha, com o uso da zebra tanto na tangência como na saída.

O piloto, então, entra no trecho de maior velocidade da pista, que fica na reta oposta, a qual possui na sua metade uma leve curva à esquerda, a 5, chamada de Parabolika, já em sétima marcha, a quase 300 km/h. Trata-se de uma reta bastante larga, onde não é incomum a presença de três carros lado-a-lado para disputar a freada para a curva 6.

Após atingir cerca de 320 km/h, o piloto busca o freio com força na altura da placa de 100 metros, também em trecho bastante ondulado, reduzindo para a segunda marcha, a cerca de 70 km/h, para o gancho Spitzkehre à direita.

Do gancho, acelera-se novamente pela pequena reta até a curva 7 à direita, feita a fundo, colocando sétima marcha no início dela, a 290 km/h, para então entrar no trecho conhecido como Mercedes-Benz Arena, trazendo o carro para o lado interno da pista até chegar o ponto de freada para a curva 8, que é quase um grampo, feito em segunda ou terceira marcha, a pouco mais de 100 km/h, trazendo o carro para dentro para a curva 9 à esquerda, já em quarta marcha..

Na tangência da curva 9, o piloto já vira o volante para a 10, à direita, com um pequeno alívio no pedal do acelerador, em quarta marcha, a 200 km/h, chegando à 11, nada mais do que uma sequência da anterior, quando então o piloto ganha uma pequena reta que leva ao Estádio, o Motodrom, atingindo pouco menos de 290 km/h, com uma leve freada para a curva 12, à direita, a Onkokurve, reduzindo uma marcha, a 250 km/h, utiliza bem a zebra do lado de fora após a tangência.

Saindo da 12 há um leve trecho de aceleração até a freada para um novo gancho, a curva 13, chamada de Sachskurve, que é levemente inclinada e feita em segunda ou terceira marcha, a pouco menos de 120 km/h, deixando  escorregar para a zebra do lado externo, quando então o piloto traz o carro para dentro para um pequeno "S", composto das curvas 14 e 15, uma sequência à esquerda e direita feita com o acelerador a fundo, em quarta marcha, a cerca de 200 km/h.

O piloto deixa o carro "deslizar" para o lado de fora após a 15, com uma leve freada para a tomada da Elfkurve, de dupla tangência à direita, as curvas 16 e a 17, feitas como se fosse uma, em terceira marcha, a cerca de 140 km/h na primeira perna, acelerando para 170 km/h, engatando a quarta marcha no meio da segunda parta, para que o carro atinja novamente a reta principal, completando a volta pelo circuito de Hockenheim.

Aqui vão dois vídeos de uma volta virtual em Hockenheim:

Pra Hockenheim a Pirelli disponibilizará, além dos pneus macios e médios, de faixa amarela e branca, respectivamente, um pneu duro experimental, o qual deveria ter sido utilizado pelas equipes em Silverstone e não o foi devido à chuva incessante na sexta-feira.

A considerar a última prova no circuito localizado em Heidelberg, quando fez sua última dobradinha na Fórmula 1, a Ferrari deve levar a vantagem para domingo, ainda mais porque conta com o melhor piloto do grid, Fernando Alonso.

Já Sebastian Vettel pretende quebrar o tabu que lhe persegue de não ter ainda conseguido vencer diante de seus torcedores, algo que daria à Red Bull a quarta vitória na temporada e o status de favorita para o título com qualquer um dos seus pilotos.

Em baixa, a McLaren promete diversas atualizações em seu modelo, algumas delas bastante visíveis, conforme afirmou o chefe da equipe, Martin Whitmarsh, como é o caso dos sidepods, modificações estas em que residem a esperanças de Hamilton e Button de voltar a brigar pelas vitórias depois do decepcionante desempenho na prova anterior.

Para o fim de semana a meteorologia prevê chuva na sexta-feira e sábado, o que poderá trazer aos times problemas no acerto do carro e adaptação aos pneus nos mesmos moldes vistos em Silverstone, ainda que a prova deva ser disputada em asfalto seco.

A corrida está prevista para ser disputada em 67 voltas, com um percurso total de 306,458 km, o qual deve ser cumprido em pouco menos de uma hora e meia caso não haja intervenção do safety car ou mesmo chuva.

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